TRUMP TO HOLD SITUATION ROOM MEETING ON IRAN
TRUMP AGENDA REUNIÃO NA SALA DE SITUAÇÃO PARA DISCUTIR
GUERRA ISRAEL-IRÃ
Washington, 17 de junho de 2025
O presidente Donald Trump convocou para esta terça-feira um
briefing com sua equipe de segurança nacional na Sala de Situação da Casa
Branca, com foco exclusivo no conflito entre Israel e Irã. Segundo fontes
ouvidas pelo Axios, Trump tomou a decisão após regressar antecipadamente da
cúpula do G7, reforçando que busca não apenas um cessar-fogo, mas “um fim real”
para a guerra e o programa nuclear iraniano axios.com.
Durante a reunião, estarão presentes o secretário de Estado,
o secretário de Defesa, o diretor da CIA e outros conselheiros-chave. Os
principais pontos da agenda incluem:
- Discussão
sobre operações de defesa para proteger bases e forças americanas contra
mÃsseis iranianos;
- Avaliação
de apoio logÃstico e de inteligência a Israel na interceptação de ataques;
- Debate
sobre sanções adicionais e possÃveis medidas contra instalações
subterrâneas de enriquecimento de urânio no Irã;
- Consideração de diplomacia direta com lÃderes iranianos, condicionada ao retorno de Trump a Washington.
Até o momento, os Estados Unidos têm fornecido auxÃlio defensivo a Israel, mas têm evitado participação em operações ofensivas contra alvos iranianos. Autoridades israelenses seguem confiantes de que Washington poderá autorizar ataques a instalações nucleares subterrâneas em breve.
Internamente, a decisão reforça a imagem de Trump como lÃder
duro em segurança nacional, uma estratégia que agrada a parcela conservadora do
eleitorado antes das eleições de 2024. Por outro lado, analistas alertam para o
risco de escalada militar na região.
No plano diplomático, o anúncio pegou aliados europeus de
surpresa, já que muitos defendem negociações multilaterais para conter a crise.
Rússia e China criticaram a iniciativa, classificando-a como “um estÃmulo Ã
instabilidade regional”. A efetividade das medidas definidas na Sala de
Situação dependerá da capacidade de conciliar as demandas de segurança de Israel,
a contenção das ambições nucleares do Irã e o receio de ampliar o conflito no
Oriente Médio.